A Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês) analisou as evidências publicadas recentemente de estudos laboratoriais, estudos observacionais, ensaios clínicos e meta-análises da substância Ivermectina.
Alguns estudos laboratoriais evidenciaram que a ivermectina pode bloquear a replicação do SARS-CoV-2 mas em concentrações de ivermectina muito mais altas do que as alcançadas nas doses atualmente autorizadas.
Os resultados dos estudos clínicos foram variados, com alguns estudos a não demonstrarem qualquer benefício e outros com relatos de um benefício potencial. A maioria dos estudos analisados pela EMA não eram suficientemente representativos e tinham outras limitações adicionais, incluindo diferentes regimes de dosagem e uso de medicamentos concomitantes.
Neste sentido, a EMA concluiu que a evidência atualmente disponível não é suficiente para apoiar o uso de ivermectina em COVID-19 fora de ensaios clínicos.
O Infarmed, no dia 11 de março, já tinha alertado para conclusões semelhantes, concluindo que não existem evidências que apoiem a utilização deste medicamento na profilaxia e tratamento da COVID-19.
Mais informações no website da Agência Europeia de Medicamentos.